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Árvore da Cigarra Cantante

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Jeudi (02/09/04)

Vou mudar de blog de novo!

http://www.cigarra.blogspot.com/

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GRRRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!

Ecrit par Thais, à 13:59 dans la rubrique "Pensamentos".

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Dimanche (29/08/04)

Homens...

O que é uma mordida?

Ele chegou em casa com uma marca estranha no braço. Estranhei. Era a marca de uma mordida. Não era uma mordida de gato ou de cachorro, era uma mordida humana. Bem humana.

Perguntei o que era aquilo. Devia existir uma explicação razoável. Sei lá, a irmã dele, ou qualquer coisa assim... Mas o que ouvi foi a explicação mais estranha que já vi alguém dar: foi uma madeira!

Carregando madeiras que foram cortadas em vários pedacinhos, aquela estranha marca de mordida apareceu. Ele disse que reconhecia que parecia muito com uma mordida, mas que ele não tinha ninguém além de mim, e que a única coisa diferente que fizera foi carregar e cortar madeiras.

A verdade, muitas vezes, é mais mirabolante que a mentira.

Ecrit par Thais, à 00:23 dans la rubrique "Pensamentos".

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Vendredi (27/08/04)

Uma viagem... - PARTE FINAL

Ao som de The Cranberries.

Quando o ônibus chegou ao Oasis, a menina já estava desperta. ela olhava a paisagem como se não soubesse onde estava, como se tudo aquilo fosse muito novo para ela. "Deve ser a primeira vez que ela viaja", pensou ele. "Mas, então, por que ela viaja sozinha?" No Oasis, ele desceu assim que o ônibus parou. Ela demorou-se um pouco mais. Quando ele estava na fila do caixa, viu ela se dirigir ao banheiro feminino. Ela e a maioria das mulheres do ônibus. Por que mulher tem tanta mania de banheiro? Mas ela estava sozinha, pois mulheres não vão sozinhas ao banheiro se tiverem uma companheira. Ele comprou cigarros e foi fumar do lado de fora. Fumava o segundo cigarro quando ela apareceu na porta do estabelecimento. Eu o olhou e ele também. Mas ela olhou para ele da mesma forma que olhou para as outras pessoas que estavam ao redor. Indiferente. Impassiva. "Como uma garota tão novinha pode viajar assim, sozinha? Por que os pais dela a deixaram viajar sem companhia?"

Um locutor anunciou que o ônibus partiria naquele momento. As pessoas começaram a entrar no ônibus. Ela desejava ficar o máximo de tempo do lado de fora do ônibus. Queria ficar em pé. Já não aguentava mais permancer sentada. Era hiper-ativa e estava enjoada de ficar parada dentro daquele retângulo com rodas. Olhou, instintivamente para seu vizinho de poltrona. Os olhos do velho pareceram pedir que ela entrasse logo no ônibus. Ela leu isso naqueles olhos azuis e cansados e ficou levemente aborrecida. Ele pensou: "Será que ela vai demorar a voltar ao seu assento? Como ela está na janela, é melhor que ela entre antes de mim." Contrariada, ela tomou seu lugar no ônibus.

Logo ele estava ao seu lado e o veículo partia. Ela estava aborrecida, mas ele não podia perceber isso. Ela pareceu simpática quando ofereceu uma pastilha de hortelã a ele. Polidamente, ele recusou. Ela se aborreceu ainda mais. Não queria parecer simnpática. Queria que ele aceitasse a pastilha porque não suportava o odor de cigarro. Torceu para que ele não dirigisse a palavra a ela.

Infelizmente seus desejos não foram atendidos. Mais uma vez, aconteceu o contrário do que ela desejou. Ele sugeriu que ela acendesse a luz para continuar a leitura, do contrário mais tarde precisaria de óculos. Ela pensou: "SeErá que ele é idiota ou está quase cego?", e respondeu: "Mas eu já uso óculos". Ele se espantou: "Pensei que fossem só para enfeitar!", e ela se irritou, sem demonstrar. "Que espécie de pessoa usaria óculos só para enfeitar?", pensou. Aquela foi a deixa para que ele começasse a contar toda a sua vida e seus problemas para a menina. "Mais um louco que olha pra minha cara e acha que eu sou psicóloga! O que essas pessoas têm para confiar tão facilmente numa estranha?"

Ele perguntou: "Você é espírita?". "Qual é a desse cara?" Não deu forma aos pensamentos... Apenas respondeu polidamente: "Fui. Durante 18 anos. Depois larguei, mas ainda leio obras espíritas e acredito". Ela sempre o surpreenderia? "E você tem mais de 18 anos?" "Tenho 21". "Eu não te daria mais do que 15. Uns 16, talvez". "É, eu tenho cara de criança!", apenas pensou. Agradeceu o que poderia ter sido um elogio e continuou a ouvir o discurso enfadonho do velho sobre fé, seu trabalho e sua ex-mulher louca. Durante uma hora suportou a conversa fiada do homem e ficou muito feliz quando chegou ao seu destino. "Eu fico aqui", disse ao velho, "bom final de viagem". "Obrigada e divirta-se". "O que ele quer dizer com 'divirta-se'? Estou aqui para assistir um congresso", pensou ainda uma última vez. Encontrou seu namorado na rodoviária e, imediatamente, esqueceu-se daquele homem estranho com estafados olhos azuis...

Ecrit par Thais, à 17:44 dans la rubrique "Pensamentos".

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Uma viagem... - PARTE FINAL

Ao som de The Cranberries.

Quando o ônibus chegou ao Oasis, a menina já estava desperta. ela olhava a paisagem como se não soubesse onde estava, como se tudo aquilo fosse muito novo para ela. "Deve ser a primeira vez que ela viaja", pensou ele. "Mas, então, por que ela viaja sozinha?" No Oasis, ele desceu assim que o ônibus parou. Ela demorou-se um pouco mais. Quando ele estava na fila do caixa, viu ela se dirigir ao banheiro feminino. Ela e a maioria das mulheres do ônibus. Por que mulher tem tanta mania de banheiro? Mas ela estava sozinha, pois mulheres não vão sozinhas ao banheiro se tiverem uma companheira. Ele comprou cigarros e foi fumar do lado de fora. Fumava o segundo cigarro quando ela apareceu na porta do estabelecimento. Eu o olhou e ele também. Mas ela olhou para ele da mesma forma que olhou para as outras pessoas que estavam ao redor. Indiferente. Impassiva. "Como uma garota tão novinha pode viajar assim, sozinha? Por que os pais dela a deixaram viajar sem companhia?"

Um locutor anunciou que o ônibus partiria naquele momento. As pessoas começaram a entrar no ônibus. Ela desejava ficar o máximo de tempo do lado de fora do ônibus. Queria ficar em pé. Já não aguentava mais permancer sentada. Era hiper-ativa e estava enjoada de ficar parada dentro daquele retângulo com rodas. Olhou, instintivamente para seu vizinho de poltrona. Os olhos do velho pareceram pedir que ela entrasse logo no ônibus. Ela leu isso naqueles olhos azuis e cansados e ficou levemente aborrecida. Ele pensou: "Será que ela vai demorar a voltar ao seu assento? Como ela está na janela, é melhor que ela entre antes de mim." Contrariada, ela tomou seu lugar no ônibus.

Logo ele estava ao seu lado e o veículo partia. Ela estava aborrecida, mas ele não podia perceber isso. Ela pareceu simpática quando ofereceu uma pastilha de hortelã a ele. Polidamente, ele recusou. Ela se aborreceu ainda mais. Não queria parecer simnpática. Queria que ele aceitasse a pastilha porque não suportava o odor de cigarro. Torceu para que ele não dirigisse a palavra a ela.

Infelizmente seus desejos não foram atendidos. Mais uma vez, aconteceu o contrário do que ela desejou. Ele sugeriu que ela acendesse a luz para continuar a leitura, do contrário mais tarde precisaria de óculos. Ela pensou: "SeErá que ele é idiota ou está quase cego?", e respondeu: "Mas eu já uso óculos". Ele se espantou: "Pensei que fossem só para enfeitar!", e ela se irritou, sem demonstrar. "Que espécie de pessoa usaria óculos só para enfeitar?", pensou. Aquela foi a deixa para que ele começasse a contar toda a sua vida e seus problemas para a menina. "Mais um louco que olha pra minha cara e acha que eu sou psicóloga! O que essas pessoas têm para confiar tão facilmente numa estranha?"

Ele perguntou: "Você é espírita?". "Qual é a desse cara?" Não deu forma aos pensamentos... Apenas respondeu polidamente: "Fui. Durante 18 anos. Depois larguei, mas ainda leio obras espíritas e acredito". Ela sempre o surpreenderia? "E você tem mais de 18 anos?" "Tenho 21". "Eu não te daria mais do que 15. Uns 16, talvez". "É, eu tenho cara de criança!", apenas pensou. Agradeceu o que poderia ter sido um elogio e continuou a ouvir o discurso enfadonho do velho sobre fé, seu trabalho e sua ex-mulher louca. Durante uma hora suportou a conversa fiada do homem e ficou muito feliz quando chegou ao seu destino. "Eu fico aqui", disse ao velho, "bom final de viagem". "Obrigada e divirta-se". "O que ele quer dizer com 'divirta-se'? Estou aqui para assistir um congresso", pensou ainda uma última vez. Encontrou seu namorado na rodoviária e, imediatamente, esqueceu-se daquele homem estranho com estafados olhos azuis...

Ecrit par Thais, à 17:44 dans la rubrique "Pensamentos".

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Uma viagem... - PARTE FINAL

Ao som de The Cranberries.

Quando o ônibus chegou ao Oasis, a menina já estava desperta. ela olhava a paisagem como se não soubesse onde estava, como se tudo aquilo fosse muito novo para ela. "Deve ser a primeira vez que ela viaja", pensou ele. "Mas, então, por que ela viaja sozinha?" No Oasis, ele desceu assim que o ônibus parou. Ela demorou-se um pouco mais. Quando ele estava na fila do caixa, viu ela se dirigir ao banheiro feminino. Ela e a maioria das mulheres do ônibus. Por que mulher tem tanta mania de banheiro? Mas ela estava sozinha, pois mulheres não vão sozinhas ao banheiro se tiverem uma companheira. Ele comprou cigarros e foi fumar do lado de fora. Fumava o segundo cigarro quando ela apareceu na porta do estabelecimento. Eu o olhou e ele também. Mas ela olhou para ele da mesma forma que olhou para as outras pessoas que estavam ao redor. Indiferente. Impassiva. "Como uma garota tão novinha pode viajar assim, sozinha? Por que os pais dela a deixaram viajar sem companhia?"

Um locutor anunciou que o ônibus partiria naquele momento. As pessoas começaram a entrar no ônibus. Ela desejava ficar o máximo de tempo do lado de fora do ônibus. Queria ficar em pé. Já não aguentava mais permancer sentada. Era hiper-ativa e estava enjoada de ficar parada dentro daquele retângulo com rodas. Olhou, instintivamente para seu vizinho de poltrona. Os olhos do velho pareceram pedir que ela entrasse logo no ônibus. Ela leu isso naqueles olhos azuis e cansados e ficou levemente aborrecida. Ele pensou: "Será que ela vai demorar a voltar ao seu assento? Como ela está na janela, é melhor que ela entre antes de mim." Contrariada, ela tomou seu lugar no ônibus.

Logo ele estava ao seu lado e o veículo partia. Ela estava aborrecida, mas ele não podia perceber isso. Ela pareceu simpática quando ofereceu uma pastilha de hortelã a ele. Polidamente, ele recusou. Ela se aborreceu ainda mais. Não queria parecer simnpática. Queria que ele aceitasse a pastilha porque não suportava o odor de cigarro. Torceu para que ele não dirigisse a palavra a ela.

Infelizmente seus desejos não foram atendidos. Mais uma vez, aconteceu o contrário do que ela desejou. Ele sugeriu que ela acendesse a luz para continuar a leitura, do contrário mais tarde precisaria de óculos. Ela pensou: "SeErá que ele é idiota ou está quase cego?", e respondeu: "Mas eu já uso óculos". Ele se espantou: "Pensei que fossem só para enfeitar!", e ela se irritou, sem demonstrar. "Que espécie de pessoa usaria óculos só para enfeitar?", pensou. Aquela foi a deixa para que ele começasse a contar toda a sua vida e seus problemas para a menina. "Mais um louco que olha pra minha cara e acha que eu sou psicóloga! O que essas pessoas têm para confiar tão facilmente numa estranha?"

Ele perguntou: "Você é espírita?". "Qual é a desse cara?" Não deu forma aos pensamentos... Apenas respondeu polidamente: "Fui. Durante 18 anos. Depois larguei, mas ainda leio obras espíritas e acredito". Ela sempre o surpreenderia? "E você tem mais de 18 anos?" "Tenho 21". "Eu não te daria mais do que 15. Uns 16, talvez". "É, eu tenho cara de criança!", apenas pensou. Agradeceu o que poderia ter sido um elogio e continuou a ouvir o discurso enfadonho do velho sobre fé, seu trabalho e sua ex-mulher louca. Durante uma hora suportou a conversa fiada do homem e ficou muito feliz quando chegou ao seu destino. "Eu fico aqui", disse ao velho, "bom final de viagem". "Obrigada e divirta-se". "O que ele quer dizer com 'divirta-se'? Estou aqui para assistir um congresso", pensou ainda uma última vez. Encontrou seu namorado na rodoviária e, imediatamente, esqueceu-se daquele homem estranho com estafados olhos azuis...

Ecrit par Thais, à 17:40 dans la rubrique "Pensamentos".

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Mardi (24/08/04)

Uma viagem... - PARTE I

Ao som de R.E.M.

Ele passara no banco para verificar se a empresa lhe havia depositado dinheiro. Sentiu um ligeiro desconforto, uma estranha sensação de estar sendo vigiado. VIGIADO. Naquela cidade estranha, onde em dois dias aprendeu a transitar, esperava encontrar um pouco da paz interior que havia perdido em sua terra natal. Mas não estava ali verdadeiramente em busca de paz, mas por motivos de trabalho. Os negócios o haviam levado até ali, os negócios o chamavam de volta à metrópole. Sentiu medo de ser assaltado e não sacou seu dinheiro. Tinha suficiente para voltar para casa. Saiu do banco com o cartão na mão, bem à mostra. Quem fosse que o vigiasse, veria que ele não retirou dinheiro algum. Voltou ao hotel, arrumou sua mala e foi para a rodoviária fétida daquela cidade desconhecida.

Ela esperava ansiosa para descobrir quem ocuparia o assento ao seu lado no ônibus. Torcia para que fosse uma linda garota morena e delicada com quem travaria uma deliciosa amizade. Observava, já ocupando sua poltrona, as pessoas que entravam no veículo. de repente, sentiu um tremendo mal-estar. Pensou: "Espero que não seja esse velho seboso o meu companheiro de viagem".

Ele encontrou problemas para comprar a passagem de retorno. Teve que discutir com a mulher do guichê, mas conseguiu sua passagem. Subiu no ônibus, procurando seu assento. Número 30. Quem estaria ao seu lado? Ele, porém, não imaginava. Estava velho demais para perder tempo com devaneios que não o levariam a lugar algum. Encontrou seu assento e viu que havia uma garota muito nova que viajaria ao seu lado. Estaria ela sozinha fazendo aquela viagem? Não deveria ter mais do que 15 ou 16 anos! Reaparou que a menina torceu o nariz discretamente quando o viu se aproximar. A expressão só se vislumbrou durante centésimos de segundos, mas ele percebeu. Em silêncio, sentou-se ao lado dela, que parecia, então, indiferente a ele e a tudo ao seu redor.

Ela lia um livro com capa colorida que a ele pareceu ser um livro espírita. Leu durante cerca de meia hora e, a seguir, adormeceu. "Sono leve têm essas crianças de hoje", pensou o velho. Durante metade da viagem ela dormiu, acordando algumas vezes, preocupada com aquele homem estranho ao seu lado. Esforçava-se, contudo, para parecer indiferente, obtendo certo êxito. Ele não percebera, durante essa metade da viagem, que ela tinha, ao mesmo tempo, temor e repulsa por ele. Ele passou toda viagem absorto em pensamentos que nada (ou quase nada) tinham a ver com aquela menina angelical que viajava ao seu lado. Pensava em sua vida, seus problemas com a ex-mulher e com os familiares e amigos que achavam que ele era louco. Mas louca era a ex-mulher dele, sem sombra de dúvida. Ela era falsa, ardilosa. Armava emboscadas para fazer as pessoas acreditarem que ele era o problema. Mas era ela quem tinha crises de ciúmes e quase matara uma amiga dele. Convencia-se a todo momento de que a louca era ela. Esses pensamentos era diários. Era preciso acreditar. Era preciso.

...

[continua]

Ecrit par Thais, à 18:01 dans la rubrique "Pensamentos".

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Lundi (16/08/04)

História da Cigarra - parte II

"L'amour, hum hum, pas pour moi"

Ao som de Eels (álbum: Soul Jacker)
 
Cigarra fora casada um dia. Seu maridinho era um astro do cinema!
Morava numa caixinha vermelha, em Hollywood! Você já devem imaginar que, um dia, quando ela voltou para casa, não o encontrou mais. Não, não, ele não fugiu com uma atriz de filmes pornô coreana. Ele foi fumado. Ela chegou em casa, e só encontrou as cinzas... Coitada de Cigarra! Ficou profundamente entristecida. "Très triste".
Cigarra passou meses sozinha em sua árvore, sem cantar, sem comer, sem fazer nada além de chorar e ouvir Carla Bruni. Sempre a mesma canção:
"Pourquoi faire ce tas de plaisirs, de frissons, de caresses, de pauvres promesses? A quoi bon se laisser reprendre le cour en chamade, ne rien y comprendre, c'est une embuscade".
Traduzindo para meus queridos amigos que falam menos francês do que eu não falo:
"Por que fazer estas pilhas de prazer, de estremecimentos, de carícias, de pobres promessas? Que bom se deixar retomar o tribunal em chamada, nada a compreender, é uma emboscada". (Ou alguma coisa parecida com isso.)
Antes de nos apiedarmos do sofirmento de Cigarra, devemos nos lembrar das palavras de Goethe:
"Aquele que nunca comeu o teu pão em silêncio
Aquele que nunca passou as horas da noite
Chorando e esperando a manhã
Não vos conhece, ó Poderes Celestes".
Ele se referia à felicidade. Não podemos ter consciência da luz sem conhecer a escuridão. Cigarra, finalmente, entendeu essa triste e dolorosa lição (ainda bem!), e voltou a viver de maneira alegre. Que bom para nós, pois se ela sucumbisse em depressão, não poderíamos conhecer as travessuras dessa "inseta" sapeca. [Dah, dah, dah, sorvete!!!!!]

Ecrit par Thais, à 13:42 dans la rubrique "Aventuras da Cigarra Cantante".

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Vendredi (13/08/04)

Pensamentos Macabros, Perversos e... Fofinhos

Happy Tree Friends!

Eles são fofinhos, bonitinhos e toskinhos também.

Eis meu presente de sexta-feira 13 no mês de agosto!

Happy Tree Friends: http://www.happytreefriends.com/watch_episodes/index.html

Visite ainda:

http://www.cigarra.myflog.com.br

Ecrit par Thais, à 21:37 dans la rubrique "Pensamentos".

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Jeudi (12/08/04)

A História da Cigarra - parte I

Quem não trabalha, dança!

Era verão. A Cigarra só queria saber de cantar e dançar. Enquanto isso, a Formiga trabalhava arduamente, recolhendo folhas, insetos mortos e outras coisas que pudessem servir para fabricar seu alimento. Para quem não sabe, formigas não comem folhas, mas fungos, e o que elas coletam, utilizam como ingredientes para a produção de apetitosos funguinhos. Então, como eu dizia, Formiga trabalhava enquanto Cigarra só curtia o verão adoidado. Quando o tenebroso inverno chegou, Formiga se recolheu em seu formigueiro quentinho e acolhedor, e, através da vidraça da janela do formigueiro, Cigarra via a mesa farta de Formiga. Uma grande mesa, repleta de rosquinhas de fungo molhada em caldas fumegantes de chocolate funguífero, chás de diversos sabores, bolos e biscoitos de fungos da Malásia, entre outras maravilhosas guloseimas capazes de deixar qualquer inseto comedor de fundo com água na boca.

Ecrit par Thais, à 16:34 dans la rubrique "Aventuras da Cigarra Cantante".

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Mercredi (11/08/04)

Bem-vindos!

Uma primeira canção...

Mil anos se passarão e as pessoas continuarão a buscar a beleza. Uns mais, outros menos, porém todos de acordo consigo mesmos. Não creio que a busca pela beleza seja um objetivo vazio, fútil. Como muito bem escreveu Oscar Wilde ao seu igualmente estimado e odiado Bosie, "não há na vida coisas grandes e pequenas. Todas as coisas têm o mesmo valor e o mesmo tamanho".

Sim, mil anos se passarão até que o homem de hoje descubra o que é a verdadeira beleza. Aquela capaz de derreter corações de chumbo e faze-los derramar-se através dos olhos, esses límpidos lagos da alma humana. Uma vida que carece de beleza é uma vida que carece de sentido. Amo-te, amo-te, amo-te! E eternamente, quero permanecer uma bela lembrança em seu coração. Memórias de um tempo perdido...

Poema da semana: Relíquia íntima, de Machado de Assis

Ilustríssimo, caro e velho amigo,
Saberás que, por um motivo urgente,
Na quinta-feira, nove do corrente,
Preciso muito de falar contigo.

E aproveitando o portador te digo,
Que nessa ocasião terás presente,
A esperada gravura de patente
Em que o Dante regressa do Inimigo.

Manda-me pois dizer pelo bombeiro
Se às três e meia te acharás postado
Junto à porta do Garnier livreiro:

Senão, escolhe outro lugar azado;
Mas dá logo
a resposta ao mensageiro,
E continua a crer no teu Machado.

No momento estou lendo: De Profundis, Oscar Wilde.

Ecrit par Thais, à 19:36 dans la rubrique "Pensamentos".

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